A inflação referente ao mês de abril de 2010 registrou aumento médio de 0,9% na cidade de Teresina. Esse foi o segundo maior índice do ano, ficando abaixo apenas do mês de janeiro que atingiu 0,96%. O cálculo é feito mensalmente pela Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais (Cepro) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida).
A inflação no ano ficou em 2,65% e o acumulado nos últimos 12 meses (maio/09 a abril/10) foi de 4,71%, sendo que há sete meses esse acumulado está na casa dos 4%.
A pressão pelo aumento no mês de abril localizou-se nos itens componentes dos grupos alimentação e saúde e cuidados pessoais que cresceram 2,11%, 1,20%, respectivamente. No caso do grupo alimentação, que individualmente respondeu por 68,61% do aumento do índice geral, os destaques foram para farinha de mandioca (+8,25%); feijão (+21,34%); verduras e hortaliças, com ênfase para a cebola (+16,73%). No caso das frutas, o maracujá foi majorado em 25%. Em relação ao grupo Saúde e Cuidados Pessoais, o crescimento de 1,20% foi motivado pelos aumentos nos preços dos medicamentos com destaque para os antigripais e remédios para diabetes (+4,43%).
O grupo artigos de residência, apesar de ter crescido apenas 0,20%, também contribuíram para o crescimento da inflação para mais. Isso porque produtos que compõem a linha branca como máquina de lavar (+2,52%); geladeira (+0,14%); e fogão a gás (+0,12%) sofreram aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Cesta básica
A cesta de produtos básicos, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, custou ao teresinense, ao longo do mês de abril de 2010, a importância de R$202,54 (alta de 4,55% em relação ao mês anterior), comprometendo 39,71% do salário mínimo (R$ 510,00), o que equivale 87 horas e 22 minutos da carga de trabalho mensal remunerada.
Essa alta foi responsabilizada pelos aumentos de preços verificados no feijão, 21,34%, e farinha de mandioca, 8,25% frutas com 8,85%e verduras, 6,19%.
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