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Superintendência CEPRO
Inflação cresce 0,30% em Teresina
07/12/2009 - 00:09:59  
  
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Gráfico comparativo - IPC 2008 e 2009

Manutenção do domicílio e serviços pessoais voltam a influenciar positivamente a inflação do teresinense. Essa foi a conclusão a que chegou a equipe técnica da Fundação Cepro, ao analisar as informações coletadas junto ao comércio varejista e segmentos da prestação de serviços estabelecidos na cidade de Teresina, durante o mês de novembro de 2009. Com isso, a variação geral dos preços em relação ao mês de outubro anterior  foi de 0,30%, o que resultou num acumulado de 0,48% para os últimos seis meses e de 4,38% para os últimos doze meses.

No caso do grupo habitação, em que são avaliados os itens destinados a manutenção e conservação dos domicílios, destacaram-se como decisivos os aumentos registrados em: tijolo (14,01%); telha (5,76%); material elétrico (2,28%) e esponja de aço (1,63%). Enquanto no grupo serviços pessoais, foram determinantes as majorações nos preços da cerveja (3,03%), da cachaça (2,29%) e do cigarro (1,19%).

Destaca-se ainda nessa avaliação, o comportamento dos preços dos produtos voltados para a saúde e cuidados pessoais, em que se sobressaíram os aumentos em: lâminas de barbear (3,20%); armação para óculos (2,50%); papel higiênico (1,68%); creme bronzeador (1,48%) e creme dental (1,01%).

No caso dos produtos do grupo alimentação, apesar de ter apresentado deflação no conjunto dos produtos avaliados (-0,11%), mostrou altas isoladas em alguns produtos como: fubá de milho (1,21%), batata inglesa (5,65%), cebola (4,98%), tomate (20,86%), carne bovina de 1ª (2,64%) e 3ª (3,73%), carne suína (5,25%), peixe de água salgada (5,60%) e óleo de soja (0,85%), todos integrantes dos itens que vinham contribuindo negativamente para o crescimento da inflação nos meses anteriores.

Cesta básica

Em relação ao custo da cesta básica, composta pelo conjunto dos produtos definidos pelo Decreto-Lei Nº 399, de 30 de abril de 1938, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, verificou-se a manutenção da tendência de queda iniciada no mês de junho/2009 e mantida em todo esse período, quando o trabalhador, para adquiri-la, no mês de novembro, teve que desembolsar a importância de R$ 173,39, o correspondente a 37,29% do valor total do salário mínimo vigente no país.

Veja tabelas

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