A inflação em Teresina, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida), calculado pela Fundação CEPRO, para o mês de novembro de 2008, registrou aumento médio em relação ao último mês de outubro de 0,72%, índice que eleva o acumulado no ano para 7,97% e o dos últimos 12 meses, ou seja, (dezembro/07 a novembro/08) para 8,62%.
Em relação à composição da variação de 0,72%, registrada no mês de novembro, a constatação técnica foi de que, mais uma vez a Alimentação assumiu a responsabilidade, seguida dos custos de manutenção, da Habitação e dos Transportes. No caso específico dos produtos alimentícios, os destaques ficaram por conta da carne bovina (+4,34%); frango (+7,15%); ovos (+3,41%); batata inglesa (+6,42%); e feijão vermelho (+ 3,51%).
No tocante aos custos para a manutenção do domicílio, salienta-se os aumentos nos produtos de limpeza (+1,86%); ferragens (+2,51%); tijolo (+3,70%); e telhas (+2,44%). E no caso dos Transportes, cita-se a gasolina (+1,92%); as lavagens e lubrificações (+10,01%); e as peças de reposição (+2,91%).
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Transportes, 0,61%; Vestuário, 0,45%; Habitação, 0,43%; Saúde e Cuidados Pessoais, 0,36%; e Serviços Pessoais, 0,03%.
A Cesta de Produtos Básicos, estipulada nos termos do Decreto-Lei nº 399, de 30 de abril de 1938 e considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, custou ao teresinense ao longo do mês de novembro de 2008, a importância de R$ 174,75 (cento e setenta e quatro reais e setenta e cinco centavos).
É importante destacar que os produtos constantes da cesta básica, para serem adquiridos pelo trabalhador que vive exclusivamente do salário mínimo, comprometeram no mês de novembro de 2008 o percentual de 42,11% de seu valor absoluto.
Na composição do custo da Cesta Básica de novembro em relação ao mês de outubro, é importante destacar que houve um aumento de 1,50%, responsabilizado pelo crescimento nos preços dos seguintes produtos: banana, 6,83%; carne bovina, 2,60%; leite pasteurizado, 2,13%; feijão, 1,53%; e arroz, 1,28%.