Seplan divulga o Relatório do Emprego Formal do mês de fevereiro. O levantamento apresentou resultados positivos no mercado de trabalho do Piauí, com aumento de 1.774 postos de trabalho, decorrente da diferença do número de admissões (10.685) e desligamentos (8.911) no período.
Dentre os setores que se destacaram na geração de emprego no mercado formal em fevereiro, tivemos a administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana, serviços sociais, com a geração de 512 postos de trabalho e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 389 novos postos.
Em relação às características dos trabalhadores formais, Rebeca Nepomuceno, diretora de Estudos Econômicos da Superintendência Cepro, explicou: “notamos alguns padrões, pelo menos no que se refere a faixa etária. Ao longo dos últimos meses as faixas etárias de 65 anos ou mais e de 50 a 64 anos têm apresentado saldo decrescente, enquanto faixas etárias referentes a trabalhadores mais jovens tiveram um aumento significativo, como é o caso da faixa de 18 a 24 anos, com saldo positivo de 1.110 pessoas em fevereiro. No que se refere a escolaridade, a maioria de admissões é de trabalhadores com o ensino médio completo, aproximadamente 1.064 pessoas, nesse mês.”
A diretora acrescentou que, observando o mês anterior (janeiro), que teve saldo negativo, houve uma recuperação no mês de fevereiro, alcançando o total de 302.279 trabalhadores no mercado formal do Piauí. “Quando observamos a variação relativa no número de trabalhadores, o Piauí no mês de fevereiro superou a média regional. Tivemos uma variação relativa de +0,59% em relação ao mês anterior e na média regional +0,42%”, afirmou.
O acompanhamento dos dados realizado pela superintendência Cepro é feito de forma mensal, com base no Novo Caged e se refere ao mercado de trabalho formal. “O levantamento possibilita o acompanhamento sistemático das movimentações no mercado de trabalho nos territórios de desenvolvimento do estado, permitindo também a análise das principais características dos trabalhadores que compõem o mercado de trabalho formal piauiense, como idade, escolaridade e gênero. Esse tipo de análise nos permite acompanhar de forma mais periódica e sistemática elementos socioeconômicos que perpassam os trabalhadores do Piauí”, concluiu Rebeca Nepomuceno.
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