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Seplan divulga o PIB dos Municípios
16/12/2020 - 14:20  
  
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Equipes Cepro/Seplan, IBGE e APPM na apresentação do PIB

Nesta quarta-feira (16), às 10h, no auditório da ATI, a SEPLAN divulgou o Produto Interno Bruto-PIB dos 224 municípios piauienses referente ao ano de 2018. A publicação apresenta o panorama econômico dos municípios a partir da caracterização e análise das dinâmicas relacionadas ao PIB do Estado do Piauí. Desse modo, são abordados no documento dados referentes ao PIB municipal, ao Valor Adicionado Bruto-VAB por setor econômico, bem como ao PIB per capita nos municípios que compõem o território piauiense.

Segundo Fernanda Moita, diretora de Estudos Econômicos e Sociais da Cepro/Seplan, em relação as publicações anteriores, o estudo do PIB dos municípios 2018 corrobora com discussões sobre as maiores taxas de crescimento nominal nos municípios, maiores reduções entre os PIBs municipais, caracterização do PIB de Teresina e análise do PIB per capita dos municípios com os menores Produtos Internos Brutos.

“O panorama de 2018 revela que os dez municípios piauienses com maior PIB geraram 62,61% das riquezas no Estado. Nesse grupo, Teresina apresentou o maior PIB com um montante de R$ 20,96 bilhões e um crescimento nominal positivo de 9,64% em relação a 2017. Em seguida, destacam-se os municípios de Parnaíba, com geração de R$ 2,322 bilhões e Uruçuí com 1.703.353 bilhões. Os dez municípios que tiveram menor participação no PIB do Estado agregaram juntos apenas 0,40% (R$203,58 milhões) do montante total produzido no estado em 2018 que foi de R$ 50,38 bilhões”, relatou a diretora.

Em relação ao Valor Adicionado Bruto-VAB, o Estado do Piauí apresentou uma geração R$44,692 bilhões. Os dez municípios que apresentaram maior VAB no ano de 2018 juntos responderam por 60,66% do VAB Estadual. Os dez municípios com maior participação na Agropecuária foram: Baixa Grande do Ribeiro, Uruçuí, Ribeiro Gonçalves, Bom Jesus, Currais, Guadalupe, Santa Filomena, Gilbués, Monte Alegre do Piauí e Sebastião Leal, que, concentrados na região sudoeste do território piauiense, foram responsáveis por 59,47% da renda gerada por esse setor no estado no referido ano. Na Indústria, os dez municípios com maior participação representaram 79,72% da renda gerada pelo setor no Piauí. Os dez municípios com maior participação no VAB de Serviços do estado (retirada desse cômputo a Administração Pública) foram: Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano, Uruçuí, Bom Jesus, Piripiri, Campo Maior, São Raimundo Nonato e Oeiras. Esses municípios representaram 76,66% da renda gerada por esse setor em todo o estado. 

O PIB per capita do Piauí foi de R$ 15.432,05, em 2018, apresentando um crescimento de 9,55% com relação ao ano anterior. Os dez municípios com maiores PIB per capita caracterizam-se por apresentarem economias baseadas, sobretudo na agricultura, geração e distribuição de energia e indústria extrativa. Nos dez municípios com menores PIBs per capita, predomina a atividade de Administração Pública, agricultura de subsistência, bem como a fortemente dependentes de transferências federais e estaduais.

A secretária do Planejamento, Rejane Tavares, explicou que o PIB dos municípios de 2018 é um importante indicador para que o estado possa identificar as dinâmicas de desenvolvimento econômico em cada um dos municípios e principalmente nos territórios. “Com essas informações nós podemos identificar as tendências e ajustar os planos de investimento do estado de modo que possamos apoiar atividades que estão com maiores perspectivas de crescimento, que envolvam mais pessoas e que gerem mais dinâmicas de geração de emprego e formação de riqueza para os municípios”, relatou.

Rejane Tavares ressaltou ainda, no PIB de 2018, a forte participação do setor de energias renováveis. “Percebemos, também, que entre os maiores crescimentos temos o destaque para o cultivo do arroz na região dos cerrados, a indústria do calcário, em Antônio Almeida, que é uma atividade que se firma e se fortalece como o quarto maior crescimento, e Lagoa do Piauí, onde temos as estruturas de fabricação das torres para o processo de produção de energia eólica, além das fabricações de pré-moldado aparecendo em primeiro lugar, o que mostra as novas dinâmicas econômicas do estado do Piauí, e fortalece a vocação do estado como produtor de energias renováveis”, concluiu.

Acesse aqui o documento completo.

 

 

                                                                                                       

 

 

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