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PIB 2018 do Piauí soma R$ 50,38 bilhões
16/11/2020 - 14:05  
  
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Equipe Cepro/Seplan que fez o estudo do PIB 2018

O Governo do Piauí apresentou, na manhã desta segunda-feira (16), os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018. O PIB, que é a soma das riquezas produzidas em uma região foi de R$ 50,38 bilhões, um crescimento nominal de 11% em relação a 2017, o 3º maior em crescimento do Nordeste e o 12° maior do Brasil. Participaram da solenidade, o governador Wellington Dias; a vice-governadora Regina Sousa; a secretária do Planejamento (Seplan), Rejane Tavares e o Analista de Planejamento e Gestão – chefe da Unidade Estadual do IBGE no Piauí, Leonardo Passos.

“Tivemos um crescimento acima da média do Nordeste, eu quero pontuar isso. Estamos crescendo mais que a média do Brasil e isso nos coloca em condições de descontar o atrasado, se olharmos do ponto de vista nominal, é espetacular esse crescimento de 11%, e isso não é pouco para o que vivenciamos em 2018. Além disso, eu destaco mais ainda a construção de uma riqueza anual na casa de R$ 50 bilhões”, disse Wellington Dias.

O crescimento em volume verificado no estado ficou acima da média nacional em 2018, que foi de 1,8%. A economia do Piauí manteve sua participação de 0,7% no PIB nacional. Já em relação à economia da Região Nordeste, o estado elevou sua participação de 4,8% para 5,0%; entre 2017 e 2018.

A Agropecuária apresentou participação de 9,9% no total da economia piauiense em 2018, o que significou um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao ano de 2017, que foi de 9.4%. Tal expansão foi influenciada pela melhoria do desempenho na estrutura produtiva de Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita no estado, justificada sobretudo pela expansão da cultura de soja praticada no cerrado piauiense; a atividade cresceu 25,3%. As demais atividades agropecuárias também tiveram variação em volume positiva:  2,3%, em Pecuária, inclusive apoio à pecuária; e 6,7%, em Produção florestal, pesca e aquicultura.

A Indústria, assim como a Agropecuária, elevou sua participação no PIB do estado, passando de 12,1% de participação, em 2017, para 12,4%, em 2018. Em termos de volume, porém, a variação do setor foi negativa e igual a -2,8%. O acréscimo em participação da Indústria ocorreu devido à atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduo e descontaminação, em que houve aumento no segmento de geração e distribuição de energia elétrica.  Já o desempenho em volume foi influenciado pela Construção, que teve variação em volume de -7,5% em 2018: a maior queda em volume entre as 18 atividades que compõem a economia do Piauí.

Serviços apresentou perda de participação na economia piauiense, pelo segundo ano consecutivo, e representou 77,6% da economia do estado em 2018 (78,5% em 2017). Já a variação em volume foi positiva e igual 0,7%. As duas atividades que mais contribuíram para a perda de participação dos Serviços, em 2018, na economia piauiense foram Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas e Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares. Apesar disso, em nenhuma das duas houve queda em volume nem redução nominal do valor adicionado bruto. A perda relativa ocorreu porque o crescimento em volume, na Agropecuária, e em preço, na Indústria, foram relativamente mais altos.

O analista de Planejamento e Gestão – chefe da Unidade Estadual do IBGE no Piauí, Leonardo Passos, foi quem apresentou o panorama. “Eu quero destacar que esse trabalho possibilita verificarmos o comportamento da economia piauiense e como a metodologia utilizada pelo IBGE é idêntica para todos os estados é possível fazermos uma comparação de como cada estado vem se comportando a curto, médio e longo prazo. Então, nós podemos observar com os dados que o Piauí apresentou um crescimento em volume de 2,1%, muito impactado pelo setor da agropecuária. De um modo geral é importante entendermos o comportamento de todos os setores como, por exemplo, o setor da indústria que teve uma participação significativa das energias renováveis. Observamos ainda uma participação muito expressiva do setor de serviços que é responsável por mais de 74% da economia piauiense”, destacou.

“Todo esse resultado é fruto das políticas de desenvolvimento realizadas pelo estado, o crescimento de atividades produtivas bastante significativas com o grande potencial que a gente tem de energias renováveis, o Piauí é hoje um celeiro para atração de empresas nessa área que é uma tendência mundial. O mundo deve mudar sua matriz energética e o Piauí está na frente dessa mudança”, disse a secretária do Planejamento, Rejane Tavares.

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