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PIB 2017 - Piauí foi o segundo maior em crescimento de volume no Brasil
14/11/2019 - 13:19  
  
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Estado cresceu 7,7, enquanto a média nacional foi de 1,32

A Seplan, através da superintendência Cepro, e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentaram o Produto Interno Bruto – PIB, para o ano de 2017 no estado do Piauí, nesta quinta-feira (14), no Palácio de Karnak.

O Piauí, em 2017, apresentou PIB de R$ 45,36 bilhões, com expansão em volume de 7,7%, em relação ao verificado no ano anterior. O resultado em volume, que apontou crescimento mais acentuado que a média nacional (1,3%), foi justificado em grande medida pela agricultura (aumento em torno de 130%) e pela indústria de geração de energia eólica. A produção e a produtividade na agricultura cresceram pela regularização das chuvas.

A Agropecuária expressou melhoria em seu desempenho na estrutura produtiva estadual, elevando sua participação no total da economia piauiense, de 5,1% em 2016, para 9,4%, em 2017: um acréscimo de 4,3 pontos percentuais. A produção nos cerrados apresentou expansão nas principais culturas (arroz, feijão, milho e algodão) justificando o crescimento em volume agrícola em 2017. A cultura da soja apresentou também variação positiva, tendo mais do que dobrado sua produção em relação a 2016. A pecuária apresentou o aumento na produção de aves, suínos e peixes.

A Indústria teve redução na participação em valor, que saiu de 12,7% em 2016, para 12,1% em 2017. A retração deu-se notadamente em função das atividades de Indústrias de transformação e Construção, cujas variações foram de -1,0% e -9,8%; respectivamente. Em contrapartida, destacou-se, entre as atividades industriais: eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, que cresceram 14,0% em volume, devido ao aumento da geração de energia elétrica.

Nos Serviços houve um aumento em volume na ordem de 2%, em relação ao ano anterior. Em termos de valor foram significativas as atividades: administração, educação e saúde pública, o comércio, atividades profissionais e serviços complementares.

“O Piauí todo tem que comemorar por um lado, e por outro lado, tem que trabalhar, trabalhar cada vez mais, para continuar com esse crescimento”, enfatizou o governador do Estado, Wellington Dias.

“O PIB de 2017 foi bastante positivo para o estado do Piauí, uma vez que nós fomos o segundo maior crescimento do Brasil. Nós tivemos um crescimento real de 7.7%, chegamos a um PIB de mais de 45 bilhões de reais, o que demonstra que o Piauí está, cada vez mais, no caminho certo, no processo contínuo de desenvolvimento, com crescimento em áreas importantes, como o agronegócio, o setor de indústria, o setor de serviços, a economia de serviços, que começa a se tornar bastante pujante, e até a diminuição do setor de administração pública, que sempre foi maior, e agora, começou a reduzir, sinal de que o setor privado está  acreditando mais no Piauí. Então, para os próximos anos, esse crescimento do PIB é uma meta a ser perseguida”, avaliou o secretário do Planejamento, Antonio Neto.

Segundo o gerente de Estudos e Pesquisas Econômicas da Cepro, Fernando Galvão, o PIB 2017 mostra que o Piauí tem uma natural tendência a expandir as suas atividades produtivas. “No ciclo de 2016 estávamos no ápice da crise, da recessão 2015/16, e esses reflexos derrubaram o nosso PIB. 2017 é o primeiro ano de início da recuperação econômica do Brasil que, ainda hoje, encontra-se fragilizado. No Piauí, já em 2017 registramos um crescimento expressivo na casa dos 7% de PIB. Isso mostra a nossa natural tendência de crescimento econômico acima da média nacional e, ao mesmo tempo, demonstra que, se nos prepararmos mais ainda, poderemos alçar voos ainda maiores. Já temos mapeadas, por exemplo, algumas áreas estratégicas de investimento (em turismo, infraestrutura, mineração, energias renováveis) e se potencializarmos essas atividades, do ponto de vista econômico no Piauí, poderemos dar saltos ainda maiores”, destacou Fernando.

O PIB tem o objetivo de medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região através da contabilização de bens e produtos, tudo o que é vendido ao consumidor final; os serviços prestados e remunerados; os investimentos que as empresas fazem para aumentar a produção; além dos gastos do governo.

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