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CEPRO divulga PIB do Piauí de 2016
16/11/2018 - 09:00  
  
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Piauí apresentou PIB 2016 de R$ 41,41 bilhões

A Fundação CEPRO e o IBGE divulgam os resultados do Produto Interno Bruto do Piauí para o ano de  2016. O Estado apresentou um PIB de R$ 41,41 bilhões e retração em volume no Produto Interno Bruto de -6,3%, em relação ao observado em 2015. 

O PIB brasileiro, por sua vez, também apresentou variação negativa em 2016, pelo segundo ano seguido, e confirmou o ciclo econômico de recessão (2015-2016). A retração foi de -3,3% em relação a 2015.

Segundo Manfredi Cerqueira Júnior, coordenador das Contas Regionais e Municipais da Fundação CEPRO, os estudos feitos com os índices do PIB ajudam o estado no desenvolvimento de políticas públicas. “O PIB possibilita a construção permanente de indicadores econômicos que dão subsídios para o planejamento e a definição política de desenvolvimento. Essa sequência negativa, em decorrência da grande crise na economia brasileira, só foi verificada no Brasil nos anos de 1930 e 1931”, ressaltou.

O resultado do Piauí foi justificado pela Agricultura, inclusive o apoio à agricultura e a pós-colheita; pelas Indústrias de Transformação e Construção; pelo Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. A participação do estado na região Nordeste foi de 4,6% e no âmbito nacional de 0,7%.

O setor de Serviços no Estado apresentou variação em volume de -1,3% e correspondeu a 82,3% da economia piauiense em 2016, um ganho de 3,6 pontos percentuais em relação a 2015. Administração, Defesa, Educação e Saúde privada, além de Seguridade Social cresceram em volume 0,9% e tiveram sua participação no setor ampliada, de 33,2% para 34,1% entre 2015 e 2016. Por sua vez, Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, segunda atividade mais participativa na economia do estado, com participação de 15,4%, atrás apenas da atividade atrelada à administração pública, apresentaram queda em volume de 8,3%.

O setor agropecuário no Piauí registrou queda em volume de -52,0% e em termos de valor relativo teve participação na economia do Estado inferior à verificada no ano anterior: 5,1%, contra 7,8% em 2015. A Agricultura, inclusive apoio à agricultura, e a pós-colheita, com volume de -71,8%, foi a atividade que mais influenciou o desempenho deste setor. Registrou-se a retração nas principais culturas do cerrado, afetadas em sua maioria, pela seca prolongada: soja, arroz, feijão, milho e algodão. Já a Pecuária, inclusive apoio à pecuária, também sofreu variação em volume igual a -9,3%, devido à criação de bovinos, que sofreu queda. 

O setor industrial apresentou variação em volume de -9,8% em 2016, no que contribuíram, principalmente, as atividades das Indústrias de Transformação e Construção, com quedas de -6,2% e -16,2%, respectivamente. Na primeira, observou-se a queda nos segmentos de fabricação de bebidas e de fabricação de minerais não metálicos. Já a segunda acompanhou o cenário nacional de redução das construções de edifícios e obras de infraestrutura, devido à retração de investimento no setor. Em contrapartida, Eletricidade, Água, Esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação cresceram em volume 31,6%, devido ao aumento de fornecimento das distribuidoras de energia elétrica.

O PIB representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos no Estado e tem como principal objetivo mensurar a atividade econômica. Excluem-se, na contagem do PIB, todos os bens de consumo intermediários.

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