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Edição especial da Carta Cepro retrata 60 anos do planejamento do Estado
12/06/2017 - 13:00  
  
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Carta Cepro especial lançada nesta segunda

Foi lançada nesta segunda-feira (12), em solenidade no Palácio de Karnak, edição especial da Carta Cepro, publicação que reúne artigos, documentos e entrevistas pautados sobre o âmbito do planejamento público estadual. A revista é uma edição da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro) e nesta 28ª edição pauta as experiências dos 60 anos da institucionalização do planejamento do Estado.

“É uma alegria ver aqui a memória, desde os anos 50, do Planejamento do Piauí. A Secretaria de Planejamento que agora completa 60 anos e a Cepro 45 anos de existência. E a partir de depoimentos, falas e do que é colocado nesta edição da Carta Cepro, percebemos que muitos dos sonhos lá de meio século atrás, vieram se realizar lá na frente, muito tempo depois”, destacou Dias afirmando que o planejamento é essencial para o desenvolvimento.

A Carta Cepro é uma publicação semestral. A edição lançada nesta segunda corresponde ao segundo semestre do ano passado. De acordo com a Fundação Cepro, dois números correspondentes a 2017 já estão programados. “Ano passado completaram-se 60 anos que foi criado o primeiro órgão de planejamento chamado Codese, Comissão de Desenvolvimento Econômico. Foi essa comissão que se transformou depois na Secretaria de Planejamento, há 45 anos atrás”, conta o presidente da Cepro, Antônio José Medeiros.

Nesta edição, o periódico traz uma entrevista com Antônio Pádua Ramos, criador da Secretaria de Planejamento do primeiro governo de Alberto Silva, e também da própria Cepro, além de um resgate de todos os planos de desenvolvimento feitos de 1974 a 1995, da gestão do governador Alberto Silva a de Freitas Neto.

Para a vice-governadora Margarete Coelho, o diálogo fundamentado entre a Cepro e a Seplan deve ser fomentado. “A secretaria de planejamento e a Cepro, essa complementaridade que há entre elas realmente merece esse realce que tem sendo dado nessa gestão”, pontuou.

O presidente Antônio José Medeiros acredita que, além de um registro historiográfico, a publicação cumpre um sentido político norteador. “Não dá pra deixar para que tudo seja resolvido pelo mercado. Se a sociedade fosse bastante igualitária, o mercado gera oportunidades para as pessoas e para os Estados de uma federação. Mas em uma sociedade com muita desigualdade social, com muita desigualdade regional não pode se abandonar o planejamento que é um esforço consciente, técnico e político para se superar as desigualdades, as distâncias que ainda existem entre os grupos sociais de menor renda e os mais ricos, e os Estados de menor renda e os mais desenvolvidos. Então esse resgate é também um lembrete da importância do planejamento no presente e no futuro”, concluiu.

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