A Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Fundação CEPRO), e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentam as estimativas do Produto Interno Bruto – PIB, para o ano de 2014 no estado do Piauí, nesta segunda-feira (28), às 9h, no Palácio de Karnak.

O PIB tem o objetivo de medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região através da contabilização de bens e produtos, tudo o que é vendido ao consumidor final; os serviços prestados e remunerados; os investimentos que as empresas fazem para aumentar a produção; além dos gastos do governo.

As estimativas revelam a dinâmica da produção e do consumo. Focando na produção, o PIB avalia o que as empresas dos setores primário (agropecuária e extrativismo), secundário (indústrias) e terciário (comércio e serviços) estão gerando em termos de riqueza. Pela ótica do consumo, ele avalia o que as famílias, as instituições e o governo estão consumindo, além de verificar os investimentos realizados e os efeitos das importações e exportações de mercadorias.

Segundo o presidente da Fundação CEPRO, Antonio José Medeiros, para que haja desenvolvimento é necessário que o crescimento do PIB seja maior que o da população. “Hoje, o crescimento da população brasileira é de 0,90% ao ano, então o PIB tem que crescer mais do que isso. No Piauí, nos últimos 10 anos, o PIB tem crescido mais que a população e tem crescido numa taxa maior que a do Brasil. A crise que nós estamos vivendo agora ainda não se refletiu no PIB de 2014, deverá ser percebida no PIB de 2015”.

Outro aspecto do estudo avalia a renda per capita, que é o PIB dividido pela população.  O levantamento também permite a comparação, porque a medida que os dados do PIB são divulgados em todos os 27 estados do Brasil é possível vislumbrar a posição do Piauí, em relação aos demais, para análise do ritmo de crescimento do estado.