O índice de preços ao consumidor calculado pela Fundação CEPRO, para o mês de setembro de 2016, registrou aumento de 0,54%, em comparação ao mês de agosto último, apresentando variação acumulada no ano de 12,18% e nos últimos 12 meses de 18,60%.
Segundo o diretor de Estatística e Informação da CEPRO, Elias Alves Barbosa, apesar do aumento, o índice dos últimos 12 meses, continua perdendo força, confirmando uma curva decrescente iniciada no mês de junho. “A tendência do comportamento anualizado é de queda. Houve o pico em maio e a partir daí vem caindo”, explicou.
A pesquisa verificou que são os alimentos que continuam pressionando a inflação de Teresina. Os principais vilões de setembro foram a laranja (+16,67%), o tomate (+9,17%), o leite pasteurizado (+6,78%), o feijão (+2,49%) e açúcar cristal (+2,24%).
Também contribuíram para a inflação de setembro a alta dos preços do forno micro-ondas (7,67%,), freezer (3,72%), ventilador (2,62%), creme dental (3,83%) e shampoo (2,03%).
Em relação ao custo da Cesta Básica, indicador que mede o poder de compra do salário mínimo, o trabalhador, para adquirir os doze produtos da sua constituição, teve que desembolsar R$ 342,32, valor que significou alta de 2,24%, comparado ao mês de agosto/2016 e 19,36%, nos últimos 12 meses.
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