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Emprego formal cresce no Piauí
06/03/2008 - 00:10:17  
  
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O comportamento do emprego no Estado do Piauí em janeiro de 2008 seguiu a trajetória nacional com a variação positiva de 0,01% entre admissões e demissões. No Brasil, o aumento da geração de novos postos de trabalho foi de 0,49% em relação a dezembro de 2007. Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

No país foram gerados 1.308.922 postos de trabalhos em janeiro contra 1.116.001 demissões, com o saldo de 142.921. Os setores que mais empregaram no mês foram a indústria de transformação com saldo de 59.045 (0,84%) e o setor de serviços com 49.077 (0,43%), contudo, houve mais demissões do que admissões no comércio com saldo negativo de 14.144 (-0,22%).

Em relação ao Piauí, no mesmo mês, foram admitidos 4.818 trabalhadores e demitidos 4.801. Esse pouco crescimento deveu-se ao comportamento negativo dos setores da indústria de transformação (-2,21%), comércio (-0,03%) e agropecuária (-1,71%).

No entanto, de acordo com o presidente da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro), Oscar de Barros, “o comportamento do emprego no Estado, de janeiro de 2007 a janeiro de 2008, foi satisfatório, representando uma variação 3,39%, refletindo um saldo positivo de 7.849 novos postos de trabalho”. Os setores que mais empregaram foram o comércio com 2.929 (6,14%) e serviços com 4.136 (6,53%).

Concentração urbana

Dados da Fundação Cepro estimam que o estoque de trabalhadores com carteira assinada em janeiro de 2008 foi de 231.534 vínculos formais. Em Teresina esse estoque atingiu 167.396 empregos, o que representa uma proporção de 72% em relação ao total do Estado.

Para o economista Sebastião Carlos da Cepro essa concentração urbana do emprego formal reflete o grau de esclarecimento e organização da mão-de-obra em torno da capital do Estado. “A variação do emprego em Teresina em janeiro de 2008 chegou a 0,47% com saldo de 851 postos. O saldo acumulado ao longo do ano foi de 5.658 vagas, refletindo uma variação de 3,38%. Esse percentual só não foi maior porque mais de 10 mil demissões foram registradas na indústria de construção civil.”

Nordeste

Ao contrário do Piauí e do Brasil, no Nordeste, em janeiro de 2008, houve uma retração no emprego total, com a diminuição de 7 mil postos de trabalho em relação ao mês anterior, refletindo uma variação negativa de 0,17%. Tal retração foi impulsionada pelos Estados do Ceará (-0,71%), Rio Grande do Norte (-0,61%), Pernambuco (-0,31%) e Alagoas (-0,46%). O total de demissões nestes estados chegou a 82 mil empregos.

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