Com o objetivo de subsidiar trabalhos acadêmicos, instigar a reflexão, a tomada de decisão sobre questões institucionais, embasar políticas públicas e ainda contribuir com a sociedade em geral quanto aos aspectos voltados para a análise da economia no Estado do Piauí, a Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais – CEPRO finalizou a publicação “Conjuntura Econômica Piauiense” referente ao primeiro trimestre de 2015. O Boletim Analítico, divulgado há quase trinta anos pela Fundação e em versões trimestral, semestral e anual, acompanha e avalia, de forma efetiva, o desempenho dos principais indicadores da economia piauiense.
De acordo com o presidente da Fundação CEPRO, Cezar Fortes, o Brasil está enfrentando uma importante crise econômica e não restam dúvidas sobre esta conclusão. “As dúvidas repousam sobre o grau desta crise, sobre os setores mais afetados, as regiões que mais serão atingidas e sobre as faixas da população que pagarão a conta. É ingenuidade pensar que o ônus será igualmente distribuído”, explica o presidente. Para ele, o boletim analítico “Conjuntura Econômica” apresenta uma série de indicadores que ajudam a compreender a forma pela qual o Estado do Piauí está sendo afetado por esta crise nacional, no primeiro trimestre de 2015.
De acordo com o coordenador técnico da equipe de estudos da Conjuntura Econômica, economista Manuel Monteiro Moedas, um dos objetivos primordiais deste trabalho tem sido, ao longo do tempo, prestar informações através de um levantamento sistemático e criterioso de dados sobre os mais variados segmentos econômicos do Estado. “Este estudo facilita a compreensão do conjunto dos indicadores do nosso Estado por ser, em um único documento, trabalhado, analisado e avaliado os diversos segmentos econômicos, por um corpo especializado de técnicos e especialistas no assunto”, enfatiza.
Os segmentos estudados neste boletim são: Agricultura; Comércio Varejista; Índice de Preço ao Consumidor/Custo de Vida (IPC); Serviços (energia elétrica, abastecimento de água e esgotamento sanitário); Matrícula Veicular; Comércio Exterior; Transporte Aéreo; Finanças Públicas (ICMS, FPE, IPVA); Previdência Social e dados sobre o Emprego Formal no Estado.
Seguem alguns dados resumidos:
Agricultura – A produção de grãos do Piauí deverá atingir 3.385.710t, correspondendo a 22,4% de crescimento neste ano de 2015. Porém na área plantada teremos uma queda de 0,9%.
Comércio – O comércio varejista do Piauí registrou queda de 0,8% no primeiro bimestre de 2015. Quanto ao comercio varejista ampliado ocorreu retração de 5,4%.
Índice de Preços ao Consumidor – O Custo de Vida em Teresina aumentou 3,12%. Os grupos de maior representatividade foram: Transportes e Serviços Pessoais, crescimento de 8,34% e 4,47%, respectivamente.
Comércio Exterior – As exportações tiveram um incremento de 18,78%, sendo os principais produtos da pauta de exportações com os respectivos valores exportados as Ceras Vegetais e a Soja.
Previdência Social – Foram pagos no Piauí R$ 1.370.690.092,34, incremento de 14,37%, tendo sido concedidas 3.107 novas pensões e aposentadorias.
Empregos – O Piauí apresentou retração de 547 empregos, destaque para o setor de serviços, que mostrou a geração de 2.575 empregos.
