Identificar as principais oportunidades para desenvolver empreendimentos públicos e privados no Piauí em segmentos econômicos e de infraestrutura, esse é um dos objetivos do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável (PDES) que define as estratégias para alavancar o desenvolvimento socioeconômico do Piauí até 2050. A ideia, segundo o economista e presidente da Fundação Cepro, atual responsável pela construção e finalização do plano, Cesar Fortes, é apresentar projetos que tornarão o Estado mais rico e mais justo.
“O Plano tem como foco os grandes potenciais econômicos, colocando o Piauí como referência em setores como o agronegócio, a mineração, a energia renovável e o capital humano, além de infraestrutura e logística”, explica Cesar Fortes. Segundo ele, o Projeto, que estava sendo elaborado pela Seplan até 2014, agora está sob a responsabilidade da Fundação Cepro e tem como um dos focos apresentar carteiras de negócios para atração de investimentos para o Estado.
O Diretor de Pesquisa da Cepro e coordenador do projeto, Adolfo Martins de Moraes, explica que após os tramites burocráticos para a transferência de competência do Plano para a Fundação quatro meses serão suficientes para avançar e encerrar as análises finais do PDES que já está no seu penúltimo produto. “O contrato prevê a elaboração de nove documentos/produtos; desses nove, temos sete prontos, um oitavo em execução (nós devolvemos duas vezes para reajustes), temos que realizar o Seminário 3, que é um terceiro seminário do Plano. E construir o produto 9, que é a joia da coroa, é o que envolve a maior responsabilidade, que é o resumo de todo o Plano e o documento que certamente as autoridades irão utilizar para vender o Piauí a quem interessar; ou seja, para realizar os projetos que estão lá previstos”, especifica Adolfo.
Ele explica que o Documento é uma carteira de projetos claros e com a viabilidade econômica bem definida, contando com sugestões de parcerias público-privadas onde for necessário além da participação do governo do Estado em concursos públicos também para complementar a execução deles. “É um trabalho que pode transformar o Piauí dentro de 30 anos, pois percebemos que há uma necessidade urgente disso, principalmente em termos de logística”, pontua o coordenador do projeto.
De acordo com o presidente da Fundação Cepro, Cesar Fortes, que acompanha a construção do plano desde o início, o PDES traz uma perspectiva muito boa para transformar o Estado. “Aí vai exigir muito suor também. Ele vem para nortear melhor aqueles que querem investir no Piauí; é uma carteira de oportunidades. O Estado haverá de ter muita inteligência, coragem, disponibilidade e empenho para fazer essa carteira de projetos funcionar”, finaliza.
