No contexto macroeconômico, o PIB do Piauí atingiu o valor de R$ 24,607 bilhões em 2011. Em termos de variação do PIB, houve acréscimo de 6,1% em comparação ao ano anterior. Os dados são da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí-CEPRO, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE do Rio de Janeiro.

No ano de 2011 o Piauí obteve uma taxa de crescimento quase duas vezes e meio a mais que a experimentada pelo País (2,7% em 2011), observando-se crescimento em todos os setores econômicos: Agropecuária, com maior taxa (44,2%), seguido pela Indústria (6,8%) e pelo setor Serviços (2,5%). Nos últimos quatro anos o Estado cresceu em média 6,32% ao ano, enquanto que o Brasil no mesmo período cresceu 3,92%.  A participação no PIB Nacional, que era de 0,61% em 2010, passa a 0,62% em 2011, no entanto, permanece na mesma posição no ranking das maiores economias (23ª).

Exportações - Em 2011, as exportações piauienses apresentaram um resultado favorável, com um aumento de 27,22% em relação ao ano anterior. Registrou-se elevação na contribuição relativa da quantidade exportada, principalmente de grãos de soja, que foi impulsionado pelo preço dessa commodities agrícola.

Trabalho - No campo da oferta de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o Piauí obteve em 2011 um saldo de 4.912 novos empregos com carteira assinada. Quase todos os setores da economia registraram aumento do nível geral de empregos, exceto o setor da construção civil, com uma redução de 1.780 postos de trabalho.

PIB per Capita - O PIB per capita corresponde à divisão do PIB pela população residente; é utilizado como um dos critérios de rateio do cálculo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). No ano de 2011, o Piauí alcançou um PIB per capita de R$ 7.835,75, ante R$ 7.072,80 em 2010, portanto, com incremento de R$ 762,95.

O PIB per capita piauiense aumentou sua proporção quando comparado ao Brasil, uma vez que em 2010 representava 35,78% do PIB per capita nacional e, no ano seguinte, 36,87%.

Setores Econômicos - O Setor Agropecuário foi o que o mais ganhou participação na estrutura produtiva estadual, passando de 6,2% em 2010 para 7,4% em 2011, ganho de 1,2 ponto percentual. O setor expandiu 44,9% em 2011, demonstrando recuperação na comparação com 2010, ano em que o setor retraiu-se (-13,6%), motivado pela intensa escassez de chuvas no período mais importante da produção, com redução na produtividade. Em 2011, as condições climáticas foram bastante favoráveis às culturas plantadas, com destaque para a produção de cereais e soja.

A Indústria praticamente manteve sua participação em 2011 (18,42%) ante (18,47%) em 2010. O setor Serviços perdeu participação (-1,14%) em relação ao conjunto das atividades econômicas em 2011, especialmente nas atividades que envolvem comércio, serviços prestados às famílias, financeiro, aluguel e Administração Pública.