Deixar a casa limpa e manter a higiene pessoal não tem sido tarefa fácil para os teresinenses. Não que as donas de casa estejam encontrando dificuldades para fazer o serviço, mas porque a inflação dos produtos de limpeza e higiene tem pesado no bolso dos consumidores. Em um ano (de outubro de 2011 a setembro de 2012), a alta do setor de higiene pessoal chega a 5,68% e a de limpeza doméstica a 5,08%, ambos bastante elevados se levarmos em consideração os valores inflacionários dos setores de habitação (2,26%); Vestuário (2,64%) e Transportes (4,34%).

A elevação do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) no mesmo período chega a 7,19%, englobando os sete segmentos analisados (alimentação, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais e serviços pessoais).

Somente em 2012, a alta dos produtos de higiene pessoal chega a 4,66%, com destaque para a inflação do talco, que subiu 20,12% entre janeiro e setembro deste ano; do desodorante, que subiu 11,30%; o cotonete com aumento registrado de 10,23% e os sabonetes com inflação de 9,34% entre janeiro e setembro de 2012.

No caso dos produtos de limpeza, os itens que mais tiveram inflação foram a vassoura (9,34%); o amaciante (8,24%); o sabão em pó (7,65%), a água sanitária (5,8%) e o inseticida (5,33%).

De acordo com Economistas da Fundação CEPRO, órgão responsável pelo levantamento em Teresina, é necessário que o consumidor pesquise o preço dos produtos em locais diferentes e troque as marcas mais caras por outras mais baratas para que o ônus seja menor no bolso do trabalhador da capital.