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Comércio varejista no Piauí cresceu 5,10 em 2011
17/04/2012 - 00:10:33  
  
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Foto: internet

O volume de vendas no Comércio Varejista do Piauí, de acordo com a Conjuntura Econômica desenvolvida pela Fundação CEPRO, cresceu 5,10% em 2011 em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume de vendas no comércio varejista piauiense encerra o ano de 2011 com taxa de crescimento positiva, mesmo apresentando uma das menores taxas de crescimento do país.

Os meses de maior destaque nas vendas no varejo no Estado foram: abril (10,6%), junho (8,7%) e novembro (8,9%). Os meses de menor venda foram setembro (0%) e outubro (2,3%), com destaque para o mês de março, onde houve queda de -2,10% nas vendas no varejo no Piauí. De acordo com o economista José Manoel Moedas, as vendas nos meses de abril, junho e novembro estão ligadas às datas do dia das mães, férias e natal. “Os consumidores compram no mercado nas vésperas das datas festivas e do período de férias, por isso o crescimento nas vendas nesses meses. Ao contrário disso há o período de amortização, de descanso no bolso do consumidor, nos meses de março, setembro e outubro”, explica o economista.

Todas as unidades da federação obtiveram resultados positivos no volume de vendas de 2011, o que contribuiu para aumentar a taxa de crescimento do Brasil, que obteve 6,7% de variação no acumulado dos 12 meses do ano. No corte regional, os resultados mais expressivos do comércio varejista em 2011, de acordo com a análise, foram conquistados por: Tocantins na região Norte (26,3%); Paraíba na região Nordeste (14,7%); Goiás na região Centro-Oeste (7,5%); Minas Gerais na região Sudeste (10,1%); Paraná na região Sul (6,8%).

Comércio Varejista Ampliado
O Comércio Varejista Ampliado é composto pelos grupos de atividades do varejo acrescido dos segmentos “Veículos e motocicletas, partes e peças” e “Material de construção”. Esta diferenciação acontece porque enquanto os demais segmentos têm suas receitas geradas predominantemente na atividade varejista, estes dois últimos abrangem tanto varejo como atacado.

No período em análise, a variação do Comércio Varejista Ampliado obtida pelo Piauí atingiu 5,33%, inferior ao do Brasil que foi de 11,10%. Sob a ótica regional, as maiores variações para a modalidade do Comércio Varejista Ampliado foram obtidas por: Tocantins na região Norte (23,48%); Paraíba na região Nordeste (11,37%); Mato Grosso na região Centro-Oeste (9,55%); Espírito Santo na região Sudeste (15,98%) e Paraná na região Sul (9,08%).

A maior expansão do volume de vendas do Comércio Varejista Ampliado para o Piauí ocorreu nos meses de fevereiro (12,90%), abril (11,10%) e junho (10,30%). Na contramão, as taxas com menor crescimento foram registradas nos meses de março (-13,20%), setembro (1,20%) e outubro (0,20%) computando em 2011, crescimento de 5,33%.

Assim como o comportamento do comércio varejista, todos os Estados apresentaram resultados positivos na modalidade ampliada. O Distrito Federal apresentou a menor variação (2,74%), seguido do Mato Grosso do Sul (4,39%) e Piauí com 5,33%. Resultados mais expressivos foram apresentados por Tocantins (23,48%), Acre (18,03%), Rondônia (16,57%), Espírito Santo (15,98%) e Roraima com 15,04%. Os resultados indicam que os Estados da Região Norte do País, foram os que apresentaram melhor desempenho.

A seguir, apresenta-se a evolução dos diversos segmentos que compõem a atividade varejista do país, observando-se que em 2011, todas as atividades pesquisadas apresentaram ritmo de crescimento elevado, sendo os principais destaques: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação cuja taxa passou de 16,7% no terceiro trimestre para 29,4% no semestre seguinte, dentre os fatores que determinaram este desempenho vale destacar a expressiva queda de preços dos produtos de informática (-9,3% em 2010 para o subitem Microcomputadores, segundo o IPC), bem como as medidas de incentivo do Governo para reduzir a exclusão digital.

Outro segmento do comércio varejista que teve acréscimo no volume de vendas foi Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo que do 3º para o 4º trimestre passou de 4,0% para 4,4%. De acordo com economistas da Fundação CEPRO, este desempenho reflete, principalmente, o aumento do poder de compra da população decorrente do aumento da massa de salário da economia (obtida pela melhora da renda e emprego) e da expansão do crédito.

As atividades que tiveram maior participação no crescimento do comércio varejista foram, principalmente: Equipamentos e materiais para escritório (19,6%), móveis e eletrodomésticos (16,6%), artigos farmacêuticos (9,7%) e material de construção (9,1%).

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