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Superintendência CEPRO
Alimentos e seus aumentos relativos nos últimos 12 meses
21/02/2011 - 00:08:31  
  
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Feijão foi o vilão nos últimos 12 meses
A Cesta de Produtos Básicos, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, custou ao teresinense, ao longo do mês janeiro de 2011, a importância de R$ 203,87. A cesta básica é composta por açúcar cristal, arroz, frutas, café em pó, carne bovina de 2ª, farinha de mandioca, feijão, leite pasteurizado, margarina, óleo vegetal, pão e verduras.

É importante ressaltar que os produtos constantes da cesta básica, para serem adquiridos pelo trabalhador que vive exclusivamente do salário mínimo (em janeiro de R$ 540,00), comprometeu no mês de janeiro de 2011, o percentual de 37,75% do seu valor absoluto. Em relação ao mês de dezembro de 2011, o custo da Cesta Básica registrou alta de 3,58%, por conta de aumentos creditados no tomate, nas frutas, no óleo vegetal e no açúcar cristal.

Em nível comparativo, nos últimos 12 meses a variação da cesta básica teve aumento de 17,25%. Os maiores aumentos devem-se ao feijão, que acumulou crescimento de 45,61% nos últimos doze meses; ao tomate, com aumento de 31,07%; a carne bovina de 2ª, que aumentou 22,48% e a banana, que aumentou 20,78% nos últimos doze meses.

Feijão – Dos tipos de feijão presentes na mesa do consumidor, o que mais aumentou nos últimos dozes meses foi o feijão do tipo Sempre Verde, com o crescimento de 87,29% de janeiro de 2010 a janeiro de 2011. O feijão do tipo mulatinho ou carioquinha aumentou 49,59%; o feijão vermelho aumentou 36,42% e o feijão preto aumentou 36,26% nos últimos doze meses.

Verduras e Hortaliças – Embora o tomate tenha tido o maior aumento mensal (relativo a dezembro de 2010 e janeiro de 2011) e seja, na tabela nacional, a verdura principal da mesa do consumidor; em nível anual não teve tanto aumento quando a batata doce, que cresceu 46,17% nos últimos 12 meses.

Depois da batata-doce, os maiores aumentos anuais foram: o pepino (38,25); a abóbora (34,39%); o chuchu (33,78%); o tomate (31,07%); a beterraba (25,02%) e o alface (23,42%). Dentre as frutas e hortaliças, dois tipo tiveram queda nos últimos 12 meses: a cebola caiu 31,53% e o pimentão caiu 5,19%.

Carnes e derivados de bovinos – A maior parte das carnes bovinas teve queda em seus preços relativos ao mês de janeiro de 2011. No entanto, nos últimos 12 meses o aumento de seus preços é perceptível. A inflação maior incidiu sobre a carne de 1ª, com aumento de 30,77%. A carne utilizada na panelada piauiense cresceu 28,65% nos últimos 12 meses; enquanto a carne de sol aumentou 26,80%; a carne de 2ª, 22,48% e a carne de 3ª, 12,17%. Carnes do tipo fígado, coração e rins, aumentaram 5,29% nos últimos doze meses.

Frutas – O maior aumento referente às frutas nos últimos doze meses foi do maracujá, que cresceu 32,49%. Seguido do abacate (24,45%); a banana (20,78%); a melancia (18,60%); o abacaxi (18,52%) e o limão (17,07%). O melão, embora tenha aumentado de preço no mês de janeiro de 2011, quando comparado ao seu preço relativo nos últimos 12 meses ele não se manteve estável, sem aumento de preço. Já o mamão, a maçã e a uva, tiveram queda de preço nos últimos doze meses de -27,39%, -2,87% e -2,75%, respectivamente.

 
Veja relatório IPC janeiro 2011
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