Teresina registrou inflação de 1,54% no mês de novembro de 2010, maior índice dos últimos sete anos; quando em setembro de 2003 alcançou 1,77%. Os dados constam no relatório do Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida), calculado pela Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais (Cepro).
Com esse aumento, o índice acumulado no ano de 2010 atingiu 5,58%, e o percentual acumulado nos último 12 meses (dez/09 a nov/10), foi de 6,33%.
A pressão para o aumento de 1,54% localizou-se nos itens componentes dos grupos alimentação e vestuário, que cresceram 3,72% e 1,66%, respectivamente. Quanto ao grupo alimentação, a variação esteve ligada mais diretamente aos aumentos registrados nos seguintes produtos: carne bovina em geral, 15,57%; carne caprina/ovina, 14,64%; tomate, 14,58%; açúcar cristal, 4,83%; feijão, 3,62%; banana, 3,43%; e frango, 2,02%. Enquanto no grupo vestuário, as majorações mais expressivas ocorreram em: blusa feminina, 4,69%; camisa masculina, 3,74%; calcinha e sutiã, 2,49%; saia, 1,84%; e vestido, 1,79%.
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: serviços pessoais, 0,74%; artigos de residência, 0,54%; habitação, 0,15%; transportes, 0,09%, saúde e cuidados pessoais, 0,03%.
Cesta básica
Em relação ao custo da cesta básica, composta pelo conjunto dos produtos definidos pelo Decreto-Lei Nº 399, de 30 de abril de 1938, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, custou ao teresinense, ao longo do mês de novembro de 2010, a importância de R$ 204,66, o correspondente a 40,13% do valor do salário mínimo vigente no país.
Em relação ao mês de outubro de 2010, o custo da Cesta Básica registrou alta de 1,62%, responsabilizada pelos aumentos de preços dos seguintes produtos: carne bovina de 2ª, 14,60%; tomate, 14,59%; feijão, 3,62%; banana, 3,43%; e açúcar-cristal, 4,83%.
