Alimentação e transportes influenciam positivamente a inflação do teresinense, com altas de 1,89% e 0,97%, respectivamente. Essa foi a conclusão a que chegou a equipe técnica da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Estado do Piauí (Cepro), ao analisar as informações coletadas junto ao comércio varejista e segmentos da prestação de serviços, estabelecidos na cidade de Teresina, durante o mês de outubro de 2010.
A variação geral dos preços nesse mês foi de 0,73%. Com esse aumento, o índice acumulado no ano de 2010 atingiu 3,98% e o percentual acumulado nos últimos 12 meses (nov/09 a out/10) foi de 5,03%.
Quanto ao grupo alimentação, a variação esteve ligada mais diretamente aos aumentos registrados nos produtos: açúcar-cristal, 13,04%; batata inglesa, 8,82%; carne caprina/ovina, 8,56%; frango, 8,55%; feijão, 5,24%; maracujá, 4,78%; carne suína, 4,67%; e carne bovina de 2ª, 4,20%. Já no grupo transportes, as majorações mais expressivas ocorreram em combustíveis: gasolina, 3,10%; álcool, 2,49%; e óleo diesel, 0,68%.
Habitação, serviços pessoais e artigos de residência registraram deflação de 0,01%; 0,11%; e 0,37%, respectivamente. Vestuário aumentou 0,65% e o grupo saúde e cuidados pessoais inflacionou 0,06%.
Cesta básica
Em relação ao custo da cesta básica, composta pelo conjunto dos produtos definidos pelo Decreto-Lei Nº 399, de 30 de abril de 1938, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, custou ao teresinense, ao longo do mês de outubro de 2010, a importância de R$ 192,83, o correspondente a 37,81% do valor do salário mínimo vigente no país.
Em relação ao mês de setembro de 2010, o custo da cesta básica registrou alta de 1,62%, responsabilizada pelos aumentos de preços do açúcar cristal, 13,04%; feijão, 5,24%; e Óleo vegetal; 1,84%.